quinta-feira, 5 de maio de 2011

Meu quintal é o mundo

Uma derrota que não estava nos planos. Assim foi perder para o Penãrol. Contra o Mazembe também tivemos que engolir uma derrota que não estava nos planos. Alguns dirão: bom, futebol é assim mesmo, tem o tal do Sobrenatural de Almeida, tem ainda a máxima de que se ganha, se perde e se empata ou ainda existirão aqueles que se acomodarão visto que, além do Inter, Cruzeiro, Fluminense e Eles também estão fora. Eu não.


Desde o final da noite desta quarta-feira me pergunto, mas afinal de contas o que faz um time vencedor, um time focado no que deve fazer para seguir adiante. Desconfio que seja o mesmo combustível  que nos faz acordar todos os dias e seguir em frente, mesmo quando queremos desisitir de nossos cotidianos pouco poéticos: a garra, a necessidade, a vontade. Confesso que vi um6 pouco disso no Inter, mas acho que não foi suficiente. Isso aliado a um time sem alternativas defensivas e sufocado por uruguaios que corriam como correm aqueles que buscam um prato de comida e presenciamos uma derrota triste.


Sim uma derrota triste, não pelo impacto dela nas nossas vidas no dia de hoje, mas porque ela estava revestida de nada. Nem de indignação, nem de lágrimas, nem de suor, nada.


O Inter do Mazembe foi meio assim, com a diferença que jogou mais. O Inter do Peñarol não, esse não jogou o suficiente nem para se indignar depois e nem para indignar a torcida. Jogadores cheios de nada!


Acho que o momento é de reflexão. Gestos tresloucados do tipo demite o fulano ou acaba com o sub 23 não são bem vindos. É preciso refletir sobre a forma do time, as relações entre os jogadores (está claro que parte do grupo não engole o Sobis) e fundamentalmente sobre O QUE FAZ UM TIME VENCEDOR. Qual a fórmula?


Fernando Carvalho talvez possa responder isso. Abel Braga, Gabiru, Perdigão, Ceará, Michel também.


Mas a vida segue e agora é esperar o tempo passar para ver se o time evolui taticamente e emocionalemnte. Fora isso, o GRE-NAL, mas isso sinseramente não me interessa porque meu quintal é o mundo, não o Rio Grande.


César Oliveira

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