quarta-feira, 11 de maio de 2011

Comentário públicado no Blog do Juca Kfoure sobre FC

Aod Cunha não merece este pedestal que fica implícito nessa coluna, como sendo o detentor de todas as qualidades do universo, competente e honesto ao extremo.. Quem sabe da política do RS, sabe que Aod é muito mais uma figura midiática, que foi explorada pelo governo anterior aqui. Suas competências são, até então, duvidosas, pois o trabalho que exerceu no governo do Estado não teve efeito positivo. Ele ficou nos holofotes da imprensa, nos últimos tempos, e ganhou status de Deus da administração, muito exagero mesmo.
Por outro lado, Fernando Carvalho nunca foi um santo nos corredores do Inter, e isso, também, qualquer pessoa bem relacionada já sabia há muito tempo.


É sabido que FC é detentor do passe de alguns jogadores, e que, inclusive, enfrenta processo de sua ex mulher, Beth Loggemann, referente a 20 milhões de reais que o mesmo tomou dela, e nunca mais a pagou. Dessa forma, Beth Loggemann ganhou como garantia de pagamento do “calote” o passe de nada menos que Alecsandro, o patinho feio da torcida colorada em 2010. Agora fica claro porque Alecsandro nunca era banco no time do Inter…Sempre há interesses escusos. Essa é apenas uma das tantas histórias (verídicas) a respeito das “maracutaias” de FC no Inter.


Que foi um dirigente vencedor, foi, de fato. Mas o discurso para consumo externo, de que o Inter nadava em dinheiro e era um clube transparente, esse nunca foi verdade.


Vitorio Piffero, que o sucedeu, tem tantas histórias duvidosas quanto FC, e ambos pertencem ao mesmo movimento dentro do clube. As garras dos dirigentes sugadores ficaram expostas quando houve o atrito por conta das obras do Beira Rio. Piffero é dono de construtora, e, sendo do ramo, tinha muitos interesses em manter as obras entre empresas “conhecidas” por ele, e não as “de fora”, como de MG, etc…

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O que enfurece e o que consola

Nos já distantes anos 60/70, quando o Inter começou a disputar regularmente campeonatos de nível nacional (Robertão, Taça de Prata etc.), muitos de nossos dias e noites foram estragados por derrotas imerecidas, quase sempre providenciadas por algum juiz esperto.


Ficávamos furiosos, e, pior, com a sensação de que perdíamos porque éramos pequenos, não tínhamos poder para vencer, ainda que muitas vezes tivéssemos futebol.

No fundo, porém, esse motivo de fúria era, também, um fator de consolo: já entrávamos nas competições sabendo que tudo seria muito difícil, que nossa chance era remota, como acontece a qualquer um que enfrenta um adversário muito mais poderoso. Perdíamos no apito, ganhávamos moralmente, sabendo que, se a disputa fosse honesta, teríamos chances efetivas.

Hoje, mesmo que não politicamente, o Inter é um dos grandes. Desde 2006, é o único brasileiro com títulos internacionais. A pequenez não explica mais nossas eventuais derrotas (e são eventuais mesmo, ganhamos na maioria das vezes).

Uma derrota como a de ontem, para o Penharol, nos envolve, por isso, na fúria dos que sabem que poderiam ter vencido; somos mais fortes, temos um toque de bola invejável, precisamos aperfeiçoar poucas coisas para fazer um time quase imbatível no Brasil.

É mesmo de enfurecer assistir a uma derrota daquelas!

Mas, no sentido contrário, acontece hoje algo semelhante ao que acontecia no passado.


Nosso motivo de fúria é, também, um fator de consolo.


Somos grandes, e logo, logo, no ano que vem ou no próximo, estaremos de novo na Libertadores, recomeçando a busca de títulos. Somos grandes, e já temos, mesmo com a derrota de ontem, uma Recopa e um Torneio dos Campeões do Mundo a disputar dentro de algumas semanas.


Melhor, claro, é não ter que buscar consolo.


Mas, sendo o caso, prefiro me consolar com a grandeza atual do Inter do que com o seu honroso, porém – em títulos – humilde passado.

João Carlos Ferreira da Silva

Meu quintal é o mundo

Uma derrota que não estava nos planos. Assim foi perder para o Penãrol. Contra o Mazembe também tivemos que engolir uma derrota que não estava nos planos. Alguns dirão: bom, futebol é assim mesmo, tem o tal do Sobrenatural de Almeida, tem ainda a máxima de que se ganha, se perde e se empata ou ainda existirão aqueles que se acomodarão visto que, além do Inter, Cruzeiro, Fluminense e Eles também estão fora. Eu não.


Desde o final da noite desta quarta-feira me pergunto, mas afinal de contas o que faz um time vencedor, um time focado no que deve fazer para seguir adiante. Desconfio que seja o mesmo combustível  que nos faz acordar todos os dias e seguir em frente, mesmo quando queremos desisitir de nossos cotidianos pouco poéticos: a garra, a necessidade, a vontade. Confesso que vi um6 pouco disso no Inter, mas acho que não foi suficiente. Isso aliado a um time sem alternativas defensivas e sufocado por uruguaios que corriam como correm aqueles que buscam um prato de comida e presenciamos uma derrota triste.


Sim uma derrota triste, não pelo impacto dela nas nossas vidas no dia de hoje, mas porque ela estava revestida de nada. Nem de indignação, nem de lágrimas, nem de suor, nada.


O Inter do Mazembe foi meio assim, com a diferença que jogou mais. O Inter do Peñarol não, esse não jogou o suficiente nem para se indignar depois e nem para indignar a torcida. Jogadores cheios de nada!


Acho que o momento é de reflexão. Gestos tresloucados do tipo demite o fulano ou acaba com o sub 23 não são bem vindos. É preciso refletir sobre a forma do time, as relações entre os jogadores (está claro que parte do grupo não engole o Sobis) e fundamentalmente sobre O QUE FAZ UM TIME VENCEDOR. Qual a fórmula?


Fernando Carvalho talvez possa responder isso. Abel Braga, Gabiru, Perdigão, Ceará, Michel também.


Mas a vida segue e agora é esperar o tempo passar para ver se o time evolui taticamente e emocionalemnte. Fora isso, o GRE-NAL, mas isso sinseramente não me interessa porque meu quintal é o mundo, não o Rio Grande.


César Oliveira

terça-feira, 3 de maio de 2011

Camisetas colorados em Brasília 2011

Eis o modelo das camisetas Colorados em Brasília 2011. O projeto é um modelo retrô. Opinem e dêem  suas sugestões sobre a nova camiseta.